Divagações de um produtor musical – O som de Home Studio dominou a produção musical?
Fala galera, beleza?
Vai aí mais um vídeo de divagações de um produtor musical na madrugada 😀
Um abração,
Paulo Anhaia
Músico, Produtor Musical, Engenheiro de Música e Instrutor
Fala galera, beleza?
Vai aí mais um vídeo de divagações de um produtor musical na madrugada 😀
Um abração,
Paulo Anhaia
Paulo, quando vc fala em profundidade e diz que a caixa na cara junto com a voz por exemplo, isso quer dizer que é legal, é mais profundo, deixar alguns elementos mais como detalhes? Mais pra trás da mix mesmo? Eu sempre tento deixar tudo perceptível, ajustando principalmente frequências em relação aos outros instrumentos, tipo onde ele se sobressai sem conflitar com o resto, então isso seria uma pegada mais 2D na mixagem?
Oi Rafa, quando falo em profundidade tem a ver com alguns elementos. Volume, tudo que está mais alto parece mais próximo. Eq, tudo que é mais brilhante parece mais próximo. Ambiência (reverb também), tudo que é mais seco parece mais próximo.
Quando você sabe trabalhar essas coisas todas você consegue fazer com a sua mix tenha definição, mas ao mesmo tempo tenha profundidade.
É comum ver mixes de home studio com definição e sem profundidade, mesmo porque, quando se está começando nesse ramo, a preocupação inicial é fazer tudo aparecer, esses detalhes mais avançados vem com o tempo. Ou seja, um profissional com mais experiência sabe fazer isso, e um amador costuma não saber.
Então eu acho que não só o produtor, mas os músicos também devem esperar que tudo seja perfeitamente audível e acabe caindo mais para uma mix 2D?
Sim, mas entenda bem, não tem a ver com ficar audível, mas com ficar tudo perfeitamente “na frente” da mix
Compreendo tudo que diz mestre Paulo! Mas, você encontraria ou você vê alguma solução para esse “problema” dos home studios? São pessoas que não tem experiência na produção, assim como eu, que terão que ralar muito pra ter um aprendizado com o seu por exemplo. Sou músico a 15 anos mas não tenho essa experiência com produção e tenho que ralar pra aprender e pra chegar a um bom resultado! Aí fica naquela: será que devo trabalhar em home studio? Não estou prejudicando outros profissionais? Mas, outros profissionais dificilmente dão a oportunidade pra você trabalhar em estúdios, por N situações! São divagações que ficam nas madrugadas na minha cabeça também!
Oi Vinicius, estamos falando de coisas diferentes. Trabalhar em home studio é ótimo, o que estou levantando é a questão de buscar uma sonoridade rica pra música. Muitos ficam com seus padrão de som de home studio e buscam isso mesmo quando tem condições melhores de trabalho. Um abração!
Entendo Paulo! Então, é a experiência que falta pra conseguir chegar uma uma sonoridade dessas, é isso? A falta de saber temperar a sonoridade hehehe
Exatamente, Vinicius, falta saber o que procurar 🙂
Isso é uma coisa mto loka mesmo, pq no começo os simuladores tentavam de todas as formas imitar os amplificadores e agora tem gente usando ampli pra imitar simuladores… Coisas de maluko mesmo!!!Pior q tem musico q grava no ampli e quer som de simulador… Complicado, heheh
Exatamente, Rogério, como dizem, “é o poste mijando no cachorro”, hehehe
Grande Paulo !!! Top o vídeo
Abração
Valeu, Dáda, um abração!
Valeu Paulo Anhaia… abração e muito obrigado!
Valeu, Jair, um grande abraço!
Muita clareza na sua fala. Muito top! Parabéns!
Obrigado, Roger, um abração!
Salve Mestre. Eu tenho um home estúdio e eu trabalho com Rap e hip-hop, nesse gênero acaba se tornando muito frequente essa mix mais 2D porque quase tudo é fruto de sample ou criado eletrônicamente. Eu já tive grupos fora do Rap, já frequentei estúdios grandes, já gravei com banda e realmente me traz um pouco de desconforto a falta da dinâmica no som. Você tem alguma dica de como eu posso trazer essa ambiência ou criar uma atmosfera diferente dentro do gênero que eu trabalho? Obrigado
Oi Alessandro, eu não sou um conhecedor de rap, faz muito tempo que não ouço, mas lembro de um disco do Ice T e outro do Will Smith dos anos 90 que tinham essa coisa mais espacial. Eu não acho que isso aconteça por causa dos samples, como eu disse no vídeo, acho que é questão de escolha, mesmo, de procurar ter um som mais “rico”. Um abração!
Perfeito Mano!!!
Valeu, Rogério, um abração!
Grande Mestre Paulo…
…nas considerações finais achei perfeita a observação referente as “baterias plásticas”, sendo que assim como o EZdrummer quanto a bateria acústica podem “saor plástica”, como também um trabalho de Home Studio pode ter profundidade e ser 3D como em um grande estúdio, tudo está no conhecimento do profissional, essa sim é a diferença, hoje virou muita pastelaria, “todo mundo” faz um bom trabalho mas ninguém mais busca essa textura que deixa o som quente e vivo, está tudo igual.
Eu sou fã demais do seu trabalho e também do Eduardo Kusdra, outro cara que sabe o que fala, assim como você com muita propriedade e humildade.
No ano passado gravei em um grande estúdio, com um bom produtor, senti isso o que você está falando essa diferença pois até então só havia passado por Home Studios “pagáveis” por nós pobres músicos mortais, tínhamos um investidor e ele buscava todo aquele “Plano de carreira” que um grande estúdio “propõe” então a busca ali era um “pacote completo”, mas as próximas serão apenas gravações e ir pra luta, então… …vai entra PAULÃO GIGANTE ANHAIA 🙂
Um grande abraço
Muito obrigado sempre
MarkinsM78
Legal que percebeu a diferença, Markins, agora é correr atrás pra fazer isso em casa também, é possível. Um abração!
Valeu grande Paulo!
Valeu, Jairton, um abração!
Olá Paulo, espero que tudo esteja correndo bem com vc! primeiro obrigado por dividir sua experiência e divagações de forma tão franca, moderada e assertiva.
Gostaria dentro do possível, que vc dividisse conosco, uma lista de discos e produtores que te inspiraram e que te inspiram, e quais os fundamentos numa mix que vc considera imprescindível.
Grande abraço!
Oi Emerson, obrigado pelo carinho 🙂 Isso é muito fácil, pegue a lista dos discos mais vendidos de todos os tempos e terá uma aula de mixagem. Vou colocar só alguns aqui, Thriller – Michael Jackson, The Dark Side of the Moon – Pink Floyd, Metallica – Metallica, Back in Black – AC/DC. Um abração!
sou musico a vinte anos mais ou menos . d home tenho uns 10 anos nao declaro ainda top em studio mas da pra tira um som legal … uso o add drumer , tento o maximo deixar um som quente ja que um prgrama massa abraco valeu pelas dicas
Valeu, Beto, um grande abraço!
Cursinho de profundidade já ! Ajuda nos ai Paulao , desconto p quem já é aluno ! So o conhecimento liberta o homem ja dizia dr Eneias kkk
hahaha, sensacional, Eder. Eu sempre falei sobre essas coisas nos cursos, e respondi a uma pergunta do Rafael nessa página onde falo exatamente o que dá essa profundidade, dá uma olhada mais pra baixo 🙂 Um abração!
No Paulo, vc foi na ferida!
Percebi isso a algum tempo, pois comecei a escutar as composições do Hanz Zimmer e posteriormente musica clássica e vi a riquesa de dinâmica e profundades e outros elementos executados pelo próprio musico que nos proporcionam uma experiência muito rica ao escutar certas obras… E vejo que essa tendência é tanto do produtor quanto do artista que ja compõe sem dinamismo. Mas Paulo ha como conseguir esses resultados em homestudio?
Sim, Maxwell, como eu disse no vídeo, isso não tem a ver com equipamento, tem a ver com filosofia de trabalho e padrão de ouvido. É só querer fazer isso que consegue. A propósito, algumas coisas do Zimmer são feitas com instrumentos virtuais e soam super 3d 🙂 Um abração!
Fala Paulo, acho que tenho incomodado bastante você todos esse tempo que te acompanho, peço desculpas por isso. Só queria dizer que é realmente interessante, pelo menos pra mim, você falar sobre esse tipo de assunto, com suas reflexões sobre música e tudo mais, sempre faz pensar sobre assuntos que muitas vezes nem passam na cabeça. Creio que a tendencia é essa mesmo, cada vez mais tudo soar 2D na maioria dos casos e teremos que conviver com isso haha Obrigado por compartilhar o que pensa, continua assim! Abração!
Fala Ciro, imagina, é um prazer saber que você me acompanha sempre. Muito obrigado! Eu não acho que devemos nos conformar, não, hehehe, sou da resistência 😀 Um abração!
Paulo como faço então pra esses programas soarem com mais profundidade?
Oi Adson, eu falei sobre isso no vídeo, e dei uma resposta interessante pro Rafael nessa página 🙂 Um abração!
E aí mestre! Muito legal a forma com que você trata esse assunto. Já ouvi diversas pessoas criticarem a qualidade do produto de home Studios, simplesmente pelo preconceito, afirmando que um profissional que não tenha acesso aos equipamentos de ponta nunca chegará a excelência. Mas a cada dica, você quebra esse paradigma, provando que o que pesa na hora de fazer música, seja tocando, compondo ou produzindo é o material humano. Parabéns, sou seu fã cara!
Valeu, Nuno! Eu não desprezo o equipamento, sei das possibilidades que ele pode me dar, mas pra mim 90% do som está na gente, mesmo. Um abração!
Concordo plenamente, semana passada estive no mosh e conversei por horas com o Walter Lima, e falamos justamente nisso!!! Faço seu curso EVQGSB e tenho aprendido muito sobre o quesito maturidade musical.
Vlw Master!!
Oi Denis, pô, o Waltinho conhece tudo e mais um pouco! Aliás, toda a galera do Mosh é excelente. Fico feliz que está fazendo o EVQGSM, esse curso ficou muito legal 🙂 Um abração!
Ei Paulo,
obrigado Pelo Video!
Sensacional Assunto!
Att
Lucas
Valeu, Lucas, um abração!
Curiosidade: Ano passado gravei um guitarrista, a pegada dele achei fraca, suja, um negócio meio The Beatles( não sou fan). Porém, quando entraram os outros instrumentos, ficou com som de Ablley Roads. Incrivel, se eu começasse a editar, colocar “limpinho”, certamente não ficaria assim. Foi uma exceção, pela caracterista do estilo.
E o mundo é cheio dessas exceções, hehehe, o lance sempre é ouvir primeiro e só mexer se realmente for necessário. Hoje a galera grava com os olhos 🙂 Agora, não ser fã de Beatles é imperdoável. Tô de mau! hahaha, abração!
Opa Paulo, blz?
Concordo com você, mas prs mim foi ao contrario eu optei por começar a gravar no meu home studio justamente porque todos os estudios menores q eu ia fazim um som muito igual e pasteurizado e eu queria criar o meu som, conseguir essa liberdade de mexer pra deixar mais organico e valorizar os instrumentos e vozes.
O lance é aquele que vc diz de aplicar o conceito dos grandes estudios no home e nao o contrario.
OBs: coloquei uma pergunta no modulo 8 do evqgsm e estou esperando a resposta.
Valeu abraço
Boa Cristofer, vou checar aqui, um abração!
Aeh, blz Paulo ?
Questão interessante.Quando foi que a coisa começou a ficar dois “D” Paulo ?
Eu acho que é coisa recente, de uns cinco anos pra cá, ou pouco mais. Depois da popularização dos home studios
Olá Paulo,
como sempre me impressiono com a qualidade dos conteúdos, sou produtor musical a 2 anos, e só agora estou começando a estudar parte de mixagem e masterização, pois sabia o quanto abrangente e poderoso deve ser o conhecimento nessa parte. Obrigado e um abraço!
Valeu, Marlon, um grande abraço!
Bom demais mestre, abraço!
Valeu, Henrique, um abração!
Paulo, Como vai? Espero que esteja bem. Sobre profundidade podemos dizer que a mixagem nos volumes de cada elemento já é o inicio ou uma das formas de trabalhar a profundidade. Certo?
Oi Alexandre, tudo ótimo, e você? Sim, os volumes são parte importante disso, dê uma olhada num comentário anterior que eu falei mais sobre isso, um abração!
Seus Videos sempre são muito bons para refletir sobre a maneira de como procurar sempre um som agradável e satisfatório independente da estrutura em que se está trabalhando.. Parabéns
Valeu, Marcos, um grande abraço!
Sempre elucidante e rico nas dica Paulo! Eu tenho home ja faz um tempo, to construindo um estúdio “de verdade” e ainda busco essa profundidade… Um problema que tenho é estar bem no interior, o estúdio BOM e com BONS técnicos mais próximo, fica ha centenas de Kms. Sinto que nunca sei se o timbre está “só” bonito na captação, ou se está soando como uma track profissional deveria soar, pq eu nunca ouvi uma track profissional sendo captada, seja de baixo, bateria ou voz…
Alias talvez seja um bom tema pra vc desvendar em seus videos, captação! Processando! Mesmo pra nós que captamos só com prés, vermos como cada instrumento costuma soar bem captado, pra depois tentarmos chegar nesse som, pq muitas vezes voamos às cegas hehe abração mestre!
Fala Julio, tudo bom?
Então, todos os cursos que eu ministro tem os multitracks disponíveis pra galera ter uma ideia de como soam as coisas antes da mix e master. Te recomendo o Mix in the Box, onde dá pra acompanhar toda a parte de processamento da gravação feita somente com plugins. Um grande abraço!
Paulo acompanho seu trabalho faz tempo, você é muito fera em disponibilizar dicas preciosas. Mas há algum tempo vi aqui no site um vídeo no qual você mostra várias programações no Reaper ex. Numa parte você mostra como gravar MIDI já colocando no tempo mas não achei esse vídeo nem aqui nem no YouTube. Gostaria de rever. Abraços
OLA PAULO ! MUITO BOM TE ASSISTIR NOS VIDEOS ,E APRENDER NESTE SEUS RICOS CONTEÚDOS IMPORTANTÍSSIMOS.
Valeu, Daniel, fico feliz que gosta dos vídeos, um abração!
Boa sacada!
Cara muito bom,eu ainda vou valorizar os toques de um produtor profissional,ja gravei minhas musicas em casa e em estudios,e a diferença é muito grande. Muitos tutoriais que se encontram na internet são realmente bons,mas você pode encontrar milhares de ruins.
Um grande abraço curto muito seu trabalho!!!
Obrigado pelo carinho, um abração!