paulo eu tenho um home e acho muito melhor gravar na tora realmente eu sempre faço um demo direto tipo ja tocando depois vou regrando ate chegar onde eu quero
Grande mestre, legal você levantar esse assunto. Será que isso não se deve ao fato de hoje o pessoal estar muito dependente dos produtores musicais que fazem tudo? A banda/artista transfere para o produtor a responsabilidade de fazer o resultado, tendo a música mais como um produto comercial do que como uma forma de arte. Vejo a música pop sertaneja como um exemplo bem claro disso. Abraço !
verdade ! ate as viradas de batera desse sertanojo atual sao iguais ta na cara que foi programado, logico que toda tecnologia ‘e bem vinda , mas que o som soa mais tosco soa sim, feeling ‘e a verdade da musica, obrigado por compartilhar Paulo !!
Grande Paulo, não sou ninguém no meio do áudio pra dizer coisas com muita propriedade haha Mas eu estive pensando sobre mais ou menos isso um tempo atrás, humanidade e música. Tenho a impressão de que não se tem mais uma grande procura pela identidade sonora de um músico, intrumento, estilo ou qualquer parte do processo, as pessoas tem cada vez mais se fixado em sons que já vem “prontos”, não me intenda mal, acho os simuladores vsts maravilhosos, desde simulação de compressores a intrumentos orquestrais, investiria muito neles se tivesse acesso, é insano ter o poder de fazer um trabalho gravado num quarto que possa passar perto dos trabalhos gravados em grandes estúdios sem dever nada, investindo muito menos, o problema pra mim, é que estamos sempre nos prendendo muito em presets porque geralmente funcionam, não tomam tempo e não precisam fazer as pessoas correrem atrás de aprendizado muito avançado e cada vez mais faz a música soar “genérica” e isso ecoa nos estúdios grandes, eu imagino, não acho ruim, nem bom, só acho que são ferramentas muito poderosas e que poderiam ser melhores aproveitadas. Foi mal o comentário gigante hahaha Abração!
Tenho sentido muito isso e não sabia explicar com essa clareza que você usou… No metal… Pessoal querendo tudo na cara, e achando ruim quando tentamos “dinamizar” mais a coisa… Espero que seja algo bem passageiro. Uma das bandas que mais gosto e tenho como referência pra esse estilo, trabalham muito essas dinâmicas, mas com uma linguagem atual nas composições e arranjos, e assistindo seu vídeo entendi porque gosto tanto do trabalho deles, enquanto outros que possuem até mais “destaque” no cenário, não me fazem a cabeça de jeito nenhum… Muito obrigado por compartilhar Paulo!!!
E em minhas produções aqui, sinto muita falta dessa bateria real. Juntando aquela grana pra comprar uma eletronica mesmo, já que apartamento não tem como usar uma acústica. Adoro o lance de aprender a tocar e aprender o papel de cada instrumento. Tocando minhas guitarras, violões, baixo e teclado, consigo deixar o som mais “humano”. Mas o ezdrummer as vezes me deixa noiado pq fica tudo muito no tempo, tudo certinho…
Acabei assistindo mais de uma vez. Estamos passando por um processo muito louco aqui na banda por causa disso. O baterista, principalmente, mas a vocalista também está nessa.
Fizemos o disco inteiro o guitarrista e eu no meu quarto. E agora, como coloco a banda tocando isso?
Jizuis!
Muito interessante teu comentário, Paulo; me fez lembrar de uma música do Belchior que dizia que “o novo sempre vem”. Como tu bem disseste, não é questão de melhor ou pior, são pontos de vista. Quando que na década de 80 iríamos imaginar que a produção musical iria se transformar tanto assim!? Ótima reflexão. Abraço!
Pois é, não estou apontando o dedo e culpando ninguém por nada, só levantando a lebre pras pessoas verem que existem várias formas válidas de fazer música. Um abração! 🙂
Ótima reflexão Paulo. Faço muito aqui em meu home estúdio as pré produções de bandas que “não tem tempo” (ou tem preguiça…rs) de ficar arranjando a música no estúdio durante os ensaios, para posteriormente “estudarem” e gravarem em cima do que eu fiz. Eu sempre digo aos meus clientes que isso mata a identidade da banda, mas o que ouço sempre é “não temos tempo”. Acredito que o tudo é fruto dessa época em que estamos vivendo. Como você disse: não é bom, nem ruim, as coisas são assim mesmo. Mas quem perde é a arte da música. Grande abraço.
Comecei a algum tempo a fazer a produção da banda em que toco…
E fiquei bastante intrigado com o que você fala sobre ‘querer reproduzir referências de mixagens In The Box utilizando-se equipamentos analógicos’. De fato, é algo meio esquizofrênico… rs.
E o conceito de som ‘2D’ é muito interessante. De fato, ‘tudo na cara’.
Tenho um home-studio bastante modesto ainda…
Mas o sonho (o meu e da torcida do Corinthians acho… rs) é construir um local com características próprias, alternando a estrutura entre madeira, pedra, alvenaria, difusores… Com uma sala ampla para gravação de bateras… Outros espaços também… E, na medida do possível (leia-se: dindin… rs), misturar um pouco dos dois mundos (o analógico e o digital).
Tenho acompanhado suas postagens no facebook.
Por falar nisso, há algum material (impresso ou na web) que você recomendaria para quem está pensando na construção de um estúdio?
paulo eu tenho um home e acho muito melhor gravar na tora realmente eu sempre faço um demo direto tipo ja tocando depois vou regrando ate chegar onde eu quero
Legal Gilberto, um abração!
Nossa Paulo isso realmente acontece.. uma ótima reflexão… Sensacional!!!
Valeu, Fabiano, um abração!
Grande mestre, legal você levantar esse assunto. Será que isso não se deve ao fato de hoje o pessoal estar muito dependente dos produtores musicais que fazem tudo? A banda/artista transfere para o produtor a responsabilidade de fazer o resultado, tendo a música mais como um produto comercial do que como uma forma de arte. Vejo a música pop sertaneja como um exemplo bem claro disso. Abraço !
Faz sentido sim, Filipe, um abração!
verdade ! ate as viradas de batera desse sertanojo atual sao iguais ta na cara que foi programado, logico que toda tecnologia ‘e bem vinda , mas que o som soa mais tosco soa sim, feeling ‘e a verdade da musica, obrigado por compartilhar Paulo !!
Sim, as viradas são bem mecânicas, nos dois estilos. Um abração!
Concordo mestre pura verdade o que vc falou
Valeu, José, um abração!
Grande Paulo, não sou ninguém no meio do áudio pra dizer coisas com muita propriedade haha Mas eu estive pensando sobre mais ou menos isso um tempo atrás, humanidade e música. Tenho a impressão de que não se tem mais uma grande procura pela identidade sonora de um músico, intrumento, estilo ou qualquer parte do processo, as pessoas tem cada vez mais se fixado em sons que já vem “prontos”, não me intenda mal, acho os simuladores vsts maravilhosos, desde simulação de compressores a intrumentos orquestrais, investiria muito neles se tivesse acesso, é insano ter o poder de fazer um trabalho gravado num quarto que possa passar perto dos trabalhos gravados em grandes estúdios sem dever nada, investindo muito menos, o problema pra mim, é que estamos sempre nos prendendo muito em presets porque geralmente funcionam, não tomam tempo e não precisam fazer as pessoas correrem atrás de aprendizado muito avançado e cada vez mais faz a música soar “genérica” e isso ecoa nos estúdios grandes, eu imagino, não acho ruim, nem bom, só acho que são ferramentas muito poderosas e que poderiam ser melhores aproveitadas. Foi mal o comentário gigante hahaha Abração!
hahaha, sinta-se a vontade pra comentar “no tamanho” que quiser, um abração, Ciro!
Tenho sentido muito isso e não sabia explicar com essa clareza que você usou… No metal… Pessoal querendo tudo na cara, e achando ruim quando tentamos “dinamizar” mais a coisa… Espero que seja algo bem passageiro. Uma das bandas que mais gosto e tenho como referência pra esse estilo, trabalham muito essas dinâmicas, mas com uma linguagem atual nas composições e arranjos, e assistindo seu vídeo entendi porque gosto tanto do trabalho deles, enquanto outros que possuem até mais “destaque” no cenário, não me fazem a cabeça de jeito nenhum… Muito obrigado por compartilhar Paulo!!!
Pois é, Heraldo, tomara que seja que nem o Chorus e o excesso de reverb foram nos anos 80 e passe, hehehe, um abração!
Mestreeeeeee!!!!
Walllllllaaaaa!!!! 😀
Poxa Paulo, só li verdades!
E em minhas produções aqui, sinto muita falta dessa bateria real. Juntando aquela grana pra comprar uma eletronica mesmo, já que apartamento não tem como usar uma acústica. Adoro o lance de aprender a tocar e aprender o papel de cada instrumento. Tocando minhas guitarras, violões, baixo e teclado, consigo deixar o som mais “humano”. Mas o ezdrummer as vezes me deixa noiado pq fica tudo muito no tempo, tudo certinho…
Enfim, agradeço a reflexão e see you!
Valeu, George, um abração!
George, se quer gravar batera a vera, chame um batera amigo seu e vá pra um estúdio aonde possa gravar batera. É o que eu faço.
Boa dica, Jackson! Abração!
Acabei assistindo mais de uma vez. Estamos passando por um processo muito louco aqui na banda por causa disso. O baterista, principalmente, mas a vocalista também está nessa.
Fizemos o disco inteiro o guitarrista e eu no meu quarto. E agora, como coloco a banda tocando isso?
Jizuis!
hahahaha, o computador aceita tudo, né? Na hora do ao vivo a parada é outra. Um abração, Ronaldo!
Muito interessante teu comentário, Paulo; me fez lembrar de uma música do Belchior que dizia que “o novo sempre vem”. Como tu bem disseste, não é questão de melhor ou pior, são pontos de vista. Quando que na década de 80 iríamos imaginar que a produção musical iria se transformar tanto assim!? Ótima reflexão. Abraço!
Pois é, não estou apontando o dedo e culpando ninguém por nada, só levantando a lebre pras pessoas verem que existem várias formas válidas de fazer música. Um abração! 🙂
Ótima reflexão Paulo. Faço muito aqui em meu home estúdio as pré produções de bandas que “não tem tempo” (ou tem preguiça…rs) de ficar arranjando a música no estúdio durante os ensaios, para posteriormente “estudarem” e gravarem em cima do que eu fiz. Eu sempre digo aos meus clientes que isso mata a identidade da banda, mas o que ouço sempre é “não temos tempo”. Acredito que o tudo é fruto dessa época em que estamos vivendo. Como você disse: não é bom, nem ruim, as coisas são assim mesmo. Mas quem perde é a arte da música. Grande abraço.
Pois é, Marcelo, eu sinceramente não entendo essa coisa de não temos tempo. Música exige tempo… Um abração!
Eu sofrendo pra deixar meu som inthebox que nem analógico, e a galera pirando kkkk seloooko Paulão.
hahaha, um abração, Júlio
Excelente provocação Paulo!
Comecei a algum tempo a fazer a produção da banda em que toco…
E fiquei bastante intrigado com o que você fala sobre ‘querer reproduzir referências de mixagens In The Box utilizando-se equipamentos analógicos’. De fato, é algo meio esquizofrênico… rs.
E o conceito de som ‘2D’ é muito interessante. De fato, ‘tudo na cara’.
Tenho um home-studio bastante modesto ainda…
Mas o sonho (o meu e da torcida do Corinthians acho… rs) é construir um local com características próprias, alternando a estrutura entre madeira, pedra, alvenaria, difusores… Com uma sala ampla para gravação de bateras… Outros espaços também… E, na medida do possível (leia-se: dindin… rs), misturar um pouco dos dois mundos (o analógico e o digital).
Tenho acompanhado suas postagens no facebook.
Por falar nisso, há algum material (impresso ou na web) que você recomendaria para quem está pensando na construção de um estúdio?
Grato e vida longa ao teu trabalho!
Oi Ricardo,
Aqui do Brasil eu gosto desse material, que é uma compilação do antigo site da Audiolist. Vale a pena. Um abração!
https://pt.scribd.com/doc/28625230/Manual-de-Acustica-Em-Estudios